Saúde

Agosto Dourado: amamentação é aliada na prevenção do câncer de mama

A amamentação é amplamente conhecida por seus benefícios à saúde do bebê, mas seu impacto positivo também se estende à mulher, especialmente na redução do risco de câncer de mama. Diversos estudos científicos reforçam essa conexão, demonstrando como o aleitamento materno pode funcionar como um fator protetor contra a doença.

Um estudo publicado na revista Cancer Medicine revelou que cada 12 meses de amamentação podem reduzir em até 4,3% a possibilidade de desenvolvimento de câncer de mama. “Isso ocorre porque a lactância prolongada altera a exposição da mulher a hormônios que estão associados ao crescimento de tumores mamários, além de favorecer a eliminação de células com mutações que poderiam evoluir para uma neoplasia”, afirma Denise Sobral, mastologista da Oncoclínicas em Recife.

A médica explica, ainda, que a lactação promove o amadurecimento do tecido mamário, que quando imaturo tem maior tendência a formar tumores agressivos e metastáticos. Esse efeito protetor é ainda mais relevante para mulheres que tiveram filhos antes dos 30 anos, uma vez que a maternidade até esta idade, combinada à amamentação, oferece uma defesa adicional contra a doença.

No entanto, é importante destacar que, apesar dos benefícios, amamentar não garante que a mulher não desenvolverá câncer de mama, apenas reduz as chances. “Outros fatores, como idade, histórico familiar, menarca precoce (antes dos 11 anos), menopausa tardia (após os 50 anos), e a terapia de reposição hormonal também desempenham um papel significativo no risco individual de cada mulher”, explica a mastologista.

Para aquelas com histórico familiar de tumor mamário, especialmente em parentes de primeiro grau diagnosticados antes dos 50 anos, a amamentação pode oferecer uma proteção relativa, mas não elimina completamente o risco. “Nesses casos, a vigilância contínua e acompanhamento com um mastologista são essenciais”, pontua.

Sobre a continuidade da amamentação após o diagnóstico de câncer de mama, as recomendações da médica são claras. “Durante o tratamento, especialmente quimioterapia, o aleitamento deve ser suspenso devido aos riscos envolvidos. No entanto, se uma mulher passou por uma mastectomia parcial e os ductos mamários não foram afetados, ela pode continuar amamentando, desde que autorizada por seu médico”, orienta a médica, reforçando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno durante seis meses, de forma exclusiva, e até dois anos ou mais, de forma continuada.

Sobre a Oncoclínicas&Co

A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 145 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém-lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.

Para obter mais informações, visite https://grupooncoclinicas.com/


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